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Baterista e Percusionista

Baterista e percussionista, é carioca e botafoguense, começou a carreira no final da adolescência tocando rock em diversos grupos do Rio de Janeiro. Porém, longe do estereótipo do roqueiro, Renato se interessava por outros estilos e estudava técnica do instrumento e leitura musical com o ex-Mutante Rui Motta, e posteriormente na escola Pro Arte. Aos 19 anos entrando para o grupo do guitarrista Robertinho de Recife, profissionalizou-se. Dois anos depois, Robertinho levou Massa para o grupo do cantor Fagner, com quem ficou por cerca de 6 anos. A partir daí sua carreira se diversificou e Massa foi tocar no grupo de Ed Motta, com quem ficou 14 anos, e no mesmo período também fez parte das bandas de Nando Reis, Elba Ramalho e Sandra de Sá. A partir de 1995 Renato começou a ficar figura fácil em estúdios, o que continua até hoje. Por essa ocasião já desenvolvia o ecletismo que lhe é peculiar, participando de discos de artistas tão díspares como Zé Ramalho, Cássia Eller, Xuxa, Geraldo Azevedo, Nelson Gonçalves, Erasmo Carlos, Lutcho Gatica (cantor chileno), Frejat, Zeca Baleiro, Ivete Sangalo, Ana Carolina, Fernanda Takai e outros. Na área da música instrumental destacam-se discos e shows com Leo Gandelman, Ricardo Silveira, Alex Malheiros, Mauro Senise, Orquestra Atlântica, Carlos Malta e Victor Biglione. Ainda na área da música instrumental, também tocou e/ou gravou com os instrumentistas estrangeiros, Jean Pierre Zanella (Canadá) e Antonio Arnedo (Colombia), saxofonistas; o guitarrista Charlie Hunter (EUA), e a vibrafonista japonesa MIka Stoltzman, com quem excursionou pelo Japão em 2013, substituindo ninguém menos que o ícone da bateria, e um dos bateristas mais influentes do planeta, Steve Gadd. Entre 1998 e 2000 também fez parte de banda da Rede Globo, sendo baterista do programa Som Brasil e Brasil 500 anos, onde tocou com diversos artistas, como João Bosco, Fernanda Abreu, Alcione, Alceu Valença e muitos outros. No ano 2000 lançou o livro didático (com cd incluso) “Toque Junto”, pela editora Lumiar (hoje, Irmãos Vitalle), sendo o primeiro livro/cd, de aprendizado de bateria, no formato playalong lançado no Brasil por uma editora. No ano seguinte ministrou as aulas de bateria do famoso curso de verão da Universidade de Brasilia. Dois anos depois Massa tocou e gravou com a cantora sueca Lisa Nilsson, desconhecida por aqui, mas de enorme sucesso na Escandinávia. Durante três anos Massa fez parte de sua banda excursionando toda a Escandinávia nesse período. Ainda na área internacional, em 2015 Renato gravou e excursionou com a cantora de jazz americana Stacey Kent, com todo repertório e participação de Marcos Valle, além de ter sido capa da edição brasileira da conceituada revista americana, especializada em bateria, Modern Drummer. (Vale aqui esses parênteses - Nessa época, num curto período, Massa, que é um apelido de adolescência, usou seu nome de família, assinando Renato “Massa” Calmon.
Interessante aqui a enorme influência do baterista original do Azymuth, o Mamão, na carreira do Renato, ultrapassando a música... ele resolveu assinar como o ídolo assinou em alguns lugares: Ivan Conti “Mamão”). Ultimamente, antes de se juntar ao AZYMUTH, Massa, além das gravações em estúdio com artistas diversos, estava tocando no quarteto brasileiro do conceituado arranjador e pianista Eumir Deodato, e vinha tocando também com o super grupo “Os Bossa Nova”, integrado pelos gigantes João Donato, Roberto Menescal, Carlos Lyra e Marcos Valle. O grupo teve pouca duração devido à morte de Donato e Lyra, mas Massa continua fazendo parte da banda do Marcos Valle, cuja “parceria” com o AZYMUTH é mais que conhecida e celebrada. Também recentemente participou da turnê “Síntese do Lance”, de João Donato & Jards Macalé, bruscamente interrompida pela morte do primeiro. Em 2018 foi líder da Blue Note All Stars, “banda da casa” do famoso jazz club Blue Note, no Rio de Janeiro.
Renato Massa nunca escondeu que o saudoso Ivan Conti é o baterista brasileiro que mais lhe influenciou, assim como toda a obra do AZYMUTH, que Renato sempre ouviu muito desde a época roqueira da adolescência. Pra terminar, Renato sintetiza: “É uma honra e uma responsabilidade enormes sentar nessa cadeira! Espero ajudar a não só manter o AZYMUTH no 
topo, como abrir novos caminhos, sempre respeitando e cuidando dessa sonoridade maravilhosa criada há 50 anos pelos geniais Alex Malheiros, Ivan Conti “Mamão” e José Roberto Bertrami.”

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