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BIOGRAFIA

Azymuth iniciou suas carreiras individuais na década de 1960 no emergente cenário de bossa nova e jazz carioca, morando no mesmo quarteirão boêmio de Copacabana e tocando em pequenos bares como músicos de sessão. O pianista e José Roberto Bertrami percebeu o quão grande era Ivan Conti 'Mamao' como baterista, e o quão fantástico era Alex Malheiros com seu novo baixo elétrico, e os convidou para gravar com ele: seu primeiro trabalho juntos foi sob o nome de Grupo Projeto 3 em 1968. Foi no início da década de 1970 quando eles realmente começaram a causar um rebuliço. Marcos Valle convidou a gravar um LP de trilha sonora para o documentário de Hector Babenco  homenagem ao grande piloto brasileiro de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi (O Fabuloso Fittipaldi) que se tornou o primeiro piloto brasileiro a ser campeão mundial. Após o sucesso do disco no Brasil eles perguntaram ao Marcos se poderiam usar o nome de uma das faixas ('Azimuth') do álbum LP  gravado na Polydor discos: o resto é história! Sua produção musical era enorme neste ponto no início dos anos 70 - o apartamento de Bertrami em Laranjeiros era o centro de uma indústria artesanal que produzia música surpreendente e à frente de seu tempo. Joe Davis de Far Out, que ouviu parte desse material, descreve uma demo do início dos anos 70 como “material selvagem e abstrato, diferente de tudo na época”. A primeira gravação com o novo nome Azimuth foi um LP na Polydor, que foi usado em uma novela da Globo "Cuca Legal" cujo a música tema Linha sobre o Horizonte foi  uma garantia de sucesso para um disco e com temas que se tornaram  clássicos  do Azymuth como " Manhã, Brazil, Faça de Conta, Esperando minha vez  etc... Logo no ano de 1976 saiu um segundo álbum EP  com quatro faixas pelo selo Polydor  (usado em outra novela). Este álbum trouxe outro tema "Melo da Cuíca" também música tema de outra novela da Globo " Pecado Capital" O som único do Azymuth se entendeu pelo mundo logo em 1977 com a apresentação do trio convidados pelo grande Claude Nobs curador do famoso Festival de Montreux na Suíça onde Azymuth faz o seu debut na Europa no ano de 1970Azymuth desde então se multiplica em álbuns shows e apresentações pelo Brasil e o mundo até hoje em sua nova formação com os seus fundadores Ivan e Alex mais o novo tecladista Kiko.

O Azymuth é uma das bandas mais influentes do Brasil e tem em sua discografia mais de 30 álbuns, em uma carreira que se estende por mais de 45 anos. Já se apresentou em todos os continentes do mundo. Combinando soul, funk e jazz com o Samba, Azymuth é responsável por criar um som e estilo próprio que deram o nome de “Samba Doido (CrazySamba)”. Tanto no palco principal do Montreux Jazz Festival ou no North Sea Jazz Festival, fazendo um groove no Blue Note de Nova York, Tóquio ou Milão, no Ronnie Scott’s em Londres ou Vienna’s intimate Birdland Club, o Azymuth impressiona o público com a sua sonoridade única.

Azymuth gravou uma série de álbuns pela Milestone, se estabelecendo como uma das maiores bandas de jazz do mundo. Eles tocaram nos melhores festivais de jazz e lugares ao redor do planeta, tais como Montreux Jazz, Playboy JazzFestival, Berkeley Festival, ConcertByThe Sea, Monterrey Jazz Festival, Washington Park, Circus Teather, Palladium London, Quartier Latin, Brazilian Fest Berlin, Athennas, Tijuana Jazz Festival, Free Jazz Festival Rio e São Paulo, BrahmaExtra e trabalharam com músicos como Deodato, Stevie Wonder, Sarah Vaugham, Joe Pass, Mark Murphy, Ivan Lins, Milton Nascimento, Elis Regina, Gal Costa, Simone, Erasmo Carlos, Airto Moreira e Flora Purim, Hyldon, Clara Nunes, Tim Maia, Cassiano, Elis Regina, etc.

O som do Azymuth vem ganhando uma nova geração de fãs por todo o mundo. Através de seus shows energéticos e de remixes produzidos por alguns dos mais interessantes DJs e produtores do mundo (Roni Size, 4 Hero, Jazzanova, Theo Parish, Kenny Dope para citar alguns), eles se tornaram, mais uma vez, uma força importante na cena jazz underground.

Voltando a sonoridade que estabeleceu o Azymuth como uma das maiores bandas de Jazz do mundo, o álbum “Aurora”, comemora 35 anos estabelecendo o grupo como “provavelmente a banda brasileira de maior sucesso no exterior”. Juntos, a original orquestra de três mestres (Como é citado no mundo), criou o disco mais atraente desde as gravações do primeiro compacto “Azimuti” e “Light As A Feather”, criando uma sonoridade clássica como ouvida antes em “JazzCarnival”, “Partido Alto” e “Dear Limmertz”.

Em 2015, relançado o primeiro álbum do grupo pela FarOut, convidaram Kiko Continentino, renomado pianista/tecladista para ocupar a vaga deixada por Bertrami e continuar a manter o som e a chama acesa, como o grupo foi e é conhecido no mundo todo.

Em 2016 entraram em estúdio em março para gravação de mais um trabalho (pela gravadora inglesa Far Out Records) e nova tour pela Europa e Japão. Sobre esse novo ALBUM, intitulado “FÊNIX”, foi publicado o seguinte:

“O lendário Azymuth renasce com um som que nos traz de volta o incrível funk cósmico de seus primeiros álbuns nos anos 70! O novo tecladista, Kiko Continentino, tem um som que é realmente maravilhoso – o mesmo tipo de abordagem ao Fender Rhodes que fez Bertrami tão grande, o que dá ao grupo um som realmente renovado, além de um groove completamente sublime!” Dusty Groove.

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